quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sobre O Pós-Modernismo

A Supremacia de Cristo em Um Mundo Pós-Moderno
Quando a mentalidade do Iluminismo dominou a cultura norte-americana, aqueles que diziam que procuravam pelas respostas dentro de si mesmos eram, com toda probabilidade “secularistas e humanistas” de um tipo ou de outro. Entretanto, no momento pós-moderno em que vivemos, aqueles que olham dentro de si mesmos não estão, necessariamente, divorciando-se do que é sagrado. Ao contrário, na realidade, muitos crêem no sagrado, procurando-o dentro de si mesmos. Mas eles não estão procurando o Deus da “religão cristã”, que é transcendente, que fala à vida interior e entra nela pela encarnação; sim, o Deus cuja Palavra é absoluta e eterna, e cujo caráter moral define a diferença entre o bem e o Mal para sempre. Em lugar disso, é o deus interior, o deus que é encontrado dentro do indivíduo e em quem o indivíduo está enraizado. Isto é em geral uma simples percepção e, como é encontrado facilmente na sociedade dos Estados Unidos, vem com poucas pretensões de ter profundidade intelectual. O fato é que nem sempre há essa “percepção”. E continua-se a busca. Há maneiras complexas como os mitos e os sonhos que se arraigam nas manifestações do divino na pessoa. É uma crença. Algumas vezes de maneira simples de compreender e para outros um tanto que inexplicável, inexpremível.
Nesta procura, espera-se, será encontrado o bálsamo do consolo terapêutico, a sugestão do significado e da conexão a alguma coisa maior. As pessoas que saem a esta busca são muitos dos mais de 56% dos norte-americanos que dizem que nas crises da vida procuram respostas dentro de si mesmos, e não em um poder exterior, como o Deus cristão. Eles esperam uma “nova consciência”. Se fala de “transformação”, e fala-se no potencial humano, fontes inatas de renovação pessoal que encontra-se dentro deles mesmo.
Mas, termino este breve texto com uma também breve conclusão que autor me dá:
Um Deus exterior, como se vê na fé bíblica, é compreensível, por que ele se auto-define em sua revelação; já o deus interior não o é; a começar pelas imensas complexidades de cada indivíduo.
Não é toa que Sócrates ficou paralisado quando leu: “Conhece-te a ti mesmo”.
Que diremos pois, Daquele, do Senhor, de CRISTO, onde reside toda a sabedoria e conhecimento?
Ora, deixemos que o nosso Deus "transcedente" se manifeste no interior de nós afim de Se revelar cada dia mais, com efeito, para que se cumpra a sua vontade, hoje e sempre.

Reflexão do Texto de John Piper & Justin Taylor em “A Supremacia de Cristo em um Mundo Pós-Moderno”- pg. 26, CPAD.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011