Cruz é negação.
Negação de si mesmo.
Quem passa por ela, está dizendo que está negando a si mesmo.
Porque passamos por ela ? (Afinal, é dor, é sofrimento, é humilhação, é vergonha, é zombaria, etc...).
Passamos pela cruz, afim de que os propósitos de DEUS se cumpram em nós e por nós, mas o final, o objetivo, o propósito supremo de tudo, é que seja tudo, absolutamente tudo para a honra e para a glória Dele.
Seja o paraíso, seja a cruz, que seja para a glória do Senhor, amém!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Estagnação Intelectual
Em um capítulo intitulado “Estagnação Intelectual”, William Lane Craig, autor de APOLOGÈTICA PARA QUESTÕES DIFÍCEIS DA VIDA, citou o conhecido avivalista John Wesley.
Ele disse que em 1756, Wesley apresentou “An Adress to the Clergy” [Discurso ao Clero], textos que os futuros pastores de nosso tempo deveriam ler como parte de seu treinamento. Ao discutir o tipo de habilidades que um pastor deveria ter, Wesley distinguiu entre “dons naturais” e “habilidades adquiridas”. É extremamente instrutivo ponderar as habilidades que Wesley considerava que um ministro deveria adquirir:
Ele disse que em 1756, Wesley apresentou “An Adress to the Clergy” [Discurso ao Clero], textos que os futuros pastores de nosso tempo deveriam ler como parte de seu treinamento. Ao discutir o tipo de habilidades que um pastor deveria ter, Wesley distinguiu entre “dons naturais” e “habilidades adquiridas”. É extremamente instrutivo ponderar as habilidades que Wesley considerava que um ministro deveria adquirir:
1)Como alguém que se esforça para explicar a Escritura a outras pessoas, tenho o conhecimento necessário para que ela possa ser luz nos caminhos das pessoas?... Estou familiarizado com as várias partes da Escritura; com todas as partes do Antigo Testamento e do Novo Testamento?Ao ouvir qualquer texto, conheço o seu contexto e os seus paralelos?... Conheço a construção gramatical dos quatro evangelhos, de Atos, das epístolas; tenho domínio sobre o sentido espiritual (bem como o literal) do que leio?...Conheço as objeções que judeus, deístas, papistas, socinianos e todos os outros sectários fazem às passagens das Escrituras, ou a partir delas?... Estou preparado para oferecer respostas satisfatórias a cada uma dessas objeções?
2)Conheço grego e hebraico? De outra forma, como poderei (como faz todo ministro) não somente explicar os livros que estão escritos nessas línguas, mas também defendê-los contra todos os oponentes? Estou à mercê de cada pessoa que conhece, ou pelo menos pretende conhecer o original?...Entendo a linguagem do Novo Testamento? Tenho domínio sobre ela? Se não quantos anos gastei na escola? Quantos anos na universidade? E o que fiz durante esses anos todos? Não deveria ficar coberto de vergonha?
3)Conheço meu próprio ofício? Tenho considerado profundamente diante de Deus o meu próprio caráter?O que significa ser um embaixador de Cristo, um enviado do Rei dos céus?
4)Conheço o suficiente da história profana de modo a confirmar e ilustrar a sagrada? Estou familiarizado com os costumes antigos dos judeus e de outras nações mencionadas na Escritura? ...Sou suficientemente (se não mais) versado em geografia, de modo a conhecer a situação e dar alguma explicação de todos os lugares consideráveis mencionados nela?
5)Conheço suficientemente as ciências? Fui capaz de penetrar em sua lógica? Se não, provavelmente não irei muito longe, a não ser tropeçar em seu umbral... ou, ao contrário, minha estúpida indolência e preguiça me fizeram crer naquilo que tolos e cavalheiros simplórios afirmam: “que a lógica não serve para nada?” - Ela é boa pelo menos...para fazer as pessoas falarem menos – ao lhes mostrar qual é, e qual não é, o ponto de uma discussão; e quão extremamente difícil é provar qualquer coisa. Conheço metafísica; se não conheço a profundidade dos eruditos – as sutilezas de Duns Scotus ou Tomás de Aquino – pelo menos sei os primeiros rudimentos, os princípios gerais dessa útil ciência? Fui capaz de conhecer o suficiente dela, de modo que isso clareie minha própria apreensão e classifique minhas ideias em categorias apropriadas; de modo que isso me capacite a ler, com fluência e prazer, além do proveito, as obras do Dr. Henry Moore, “A Busca da Verdadede – de Malenbranche”, “A Demonstração do Ser e dos Atributos de DEUS – do Dr. Clark?” Compreendo a filosofia natural? Tenho alguma bagagem de conhecimento matemático?... Se não avencei assim, se ainda sou um noviço, que é que eu tenho feito desde os tempos em que saí da escola?
6)Estou familiarizado com os Pais da Igreja, aqueles veneráveis homens que viverem aqueles tempos, aqueles primeiros dias? Li e reli os restos dourados de Clemente de Roma, de Inácio de Antioquia, Policarpo, dei uma lida, pelo menos rápida nos trabalhos de Justino Mártir, Tertuliano, Orígenes, Clemente de Alexandria e de Cipriano?
7)Tenho conhecimento adequado do mundo? Tenho estudado as pessoas (bem como os livros), e observado seus temperamentos, máximas e costumes?...esforço-me para não ser rude ou mal-educado...sou afável e cortês para com todas as pessoas? Se sou deficiente mesmo nas capacidades mais básicas, não deveria me arrepender frequentemente dessa falta? Quão frequentemente...tenho sido menos útil do que eu poderia ter sido!
É notável essa perspectiva de Wesley de como deve ser o pastor:
Um cavalheiro, hábil nas Escrituras, conhecedor da história, da filosofia e da ciência do seu tempo.
Quantos pastores graduados em nossos seminários se enquadrariam nesse modelo?
O historiador e teólogo David Wells chamou nossa geração atual de pastores de “os novos obstáculos”, porque abandonaram o papel tradicional de pastor como um proclamador da verdade para a sua congregação, e substituíram-no por um novo modelo gerencial que enfatiza as habilidades de liderança, marketing e administração.
Como resultado, a igreja tem produzido uma geração de cristãos para os quais a teologia e irrelevante e cujas vidas fora da igreja praticamente não difere em nada da dos ateus.
Wells queixa-se de que essa geração de pastores-gerentes, tem maltratado e despreparado a igreja, pois ela tem se tornado cada vez mais vulnerável a todas as seduções da modernidade, exatamente porque não ofereceram a alternativa, que é uma vida centrada em Deus e sua verdade.
John Wesley, Works, Vol. 6 , pg 217-231
William L. Craig – Apologética para Questões Difíceis da Vida, pg 25-26 – Vida Nova – SP
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Porque Algumas Igrejas Crescem ? - Reflexão
Porque Algumas Igrejas Crescem?
David Ebby é um Pr. Presbiteriano norte-americano, pesquisador do movimento de crescimento de igrejas e também um apaixonado pelo estudo sobre pregações.
John MacArthur Jr. Fez uma apresentação em um de seus livros dizendo o seguinte: “Tanto as Escrituras, quanto a história apóiam a tese de David: Igrejas que crescem são quase invariavelmente centros de ótima pregação. E este é um fato que o Movimento de Crescimento de Igrejas deve encarar”.
Ter uma igreja lotada é o sonho de muitos pastores. No Brasil encontramos muitas naves de templos “pseudos-cristãos” com pessoas se espremendo para “ouvir?” o que se fala lá na frente... O ponto aqui não é se estaremos falando de igrejas genuínas, de homens íntegros no compromisso com o Senhor, etc..., mas sim da qualidade de um alimento necessário e que seja sadio para todos: O alimento da Palavra, o preparo, a entrega e a recepção de um sermão centrado na Palavra, extraído do texto, de contato e intimidade com Ele, de paixão, amor, devoção, entrega, vontade real de falar de Cristo, do amor de Deus, de tudo de bom que o Espírito Santo tem para nós, enfim, quero trazer algumas meditações, para compartilhar com aqueles que também amam e desejam aprender algo mais a cada dia que aguardamos a volta do nosso Senhor. Seja bem vindo, sente a mesa, e sirva-se à vontade. A casa é sua, é nossa, é do PAI !
Ainda falando de J. MacArthur Jr., o mesmo diz também o seguinte: “A vitalidade de nossas igrejas, não está em nossas programações. A vitalidade de nossas igrejas é o púlpito!”. O bom e velho D.M. Lloyd Jones tinha o mesmo pensamento. João Calvino relutou até onde pode para não ficar em Genebra e ali cuidar de muitos refugiados da Reforma, porém quando arregaçou as mangas, e colocou a sua mão na pena e no tinteiro, excelentes sermões, estudos, e tratados teológicos saíram daquela mente brilhante. Calvino foi um pastor como poucos, seu trabalho é simplesmente incomparável. E um detalhe: Calvino amava pregar!
Ebby diz que hoje vivemos num tempo de técnica sociológica, metodologias, multi-programações e pragmatismos.
Ele realizou seus estudos depois de ler e ficar intrigado com um texto bíblico. O texto de Atos 6:4. O contexto deste texto aqui era de que muitos gregos e não judeus, estavam entregando suas vidas ao Senhor. A igreja estava crescendo e se multiplicando. Sabiamente, os discípulos, os doze enviados de Jesus, decidiram que não seria bom pararem de se dedicar somente ao serviço social, à missão integral, como diriam alguns. E Lucas descreveu que a decisão foi tomada em conjunto e a decisão foi: “Nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”.
E foi pensando nisso que resolvi “meditar” junto com este Pr. também. Buscar algumas reflexões, meditações, porque de algum jeito, você que está lendo, será beneficiado de alguma forma com isso. Mesmo que não seja um pregador de fato, como é o meu caso. O importante no momento é pensarmos nos benefícios que isso pode nos trazer. Você, que ama a Cristo, é Igreja do Senhor e se preocupa com o que está saindo das caixas de alto-falantes da sua, da minha, da nossa igreja, saberá usar estas meditações como forma de incentivo aos nossos pastore, irmãos e irmãs, pregadores e pregadoras da Palavra de Deus.
John Stott a respeito do livro de Atos disse o seguinte: “Atos é imensamente importante devido à inspiração contemporânea que nos traz...De fato, tem sido um exercício salutar para a Igreja de todos os séculos compara-se com a igreja do primeiro século e tentar reconquistar algo daquela confiança, daquele entusiasmo, daquela visão e daquele poder...”.
O que notei das pesquisas de Ebby, é que Lucas continua enfatizando com o crescimento da Palavra de Deus. E é isso o que tem haver conosco nos dias de hoje, é disso que Stott fala a respeito de “inspiração contemporânea”, inspiração de falar, de pregar a Palavra como eles pregavam “hoje”, daquele entusiasmo hoje!
Em Atos 12:24 ele escreve que a Palavra de Deus crescia e se multiplicava.
No 13:49 “Divulgava-se a Palavra por toda a região”...Em 19:20 “A Palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia”.
A Palavra crescia. Não os métodos.
A Palavra crescia. Não, homens.
A Palavra crescia. A Igreja crescia. Cresceu o número de salvos em Cristo.
Não foi uma metodologia, uma prática do “aqui dá certo, ali também tem que dar”, não é algo inventado por criatura. É o próprio Criador se manifestando pela proclamação da Sua Palavra. A Palavra é Dele.
Quem é honrado, exaltado, glorificado é Ele. O maior interesse de abençoar os homens, não é de quem anuncia, mas Daquele que se revela pela Palavra. Lucas sabia exatamente do que estava falando. Em outros textos ele fala exatamente do “crescimento da igreja” como podemos consultar em Atos 2:47, 5:14, 9:31 e 16:5.
Sir Lloyd Jones que citou e citarei muitas vezes ainda diz no seu texto “Pregação e Pregadores”: “A mais urgente necessidade da igreja Cristão da atualidade é a pregação autêntica”.
E até o príncipe, me incentiva e me faz meditar a tal assunto, quando falou: “Não procuro outra forma de converter pessoas além da simples pregação do Evangelho e da abertura dos ouvidos dos homens para ouvi-la. No momento em que a igreja de Deus menosprezar o púlpito, Deus a desprezará. Tem sido através do ministério que o Senhor tem se agradado em avivar e abençoar Suas Igrejas”. Este texto é de Charles H. Spurgeon.
Um outro autor, conhecidíssimo certa vez escrevendo para um pupilo seu, disse o seguinte: “...prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá um tempo em não suportarão a sã doutrina...” – II Tim 4:1-3. Pois é Apóstolo Paulo, esse tempo chegou. Cabe a nós seguirmos os vossos conselhos, meditando dia e noite no que “Está escrito!” e assim “anunciar devidamente o que Está escrito!”.
E novamente, me pego meditando: "Porque algumas igrejas crescem"? Você já tinha meditado nisso?
Que Deus o abençoe.
Carlos – 23.03.2011
David Ebby é um Pr. Presbiteriano norte-americano, pesquisador do movimento de crescimento de igrejas e também um apaixonado pelo estudo sobre pregações.
John MacArthur Jr. Fez uma apresentação em um de seus livros dizendo o seguinte: “Tanto as Escrituras, quanto a história apóiam a tese de David: Igrejas que crescem são quase invariavelmente centros de ótima pregação. E este é um fato que o Movimento de Crescimento de Igrejas deve encarar”.
Ter uma igreja lotada é o sonho de muitos pastores. No Brasil encontramos muitas naves de templos “pseudos-cristãos” com pessoas se espremendo para “ouvir?” o que se fala lá na frente... O ponto aqui não é se estaremos falando de igrejas genuínas, de homens íntegros no compromisso com o Senhor, etc..., mas sim da qualidade de um alimento necessário e que seja sadio para todos: O alimento da Palavra, o preparo, a entrega e a recepção de um sermão centrado na Palavra, extraído do texto, de contato e intimidade com Ele, de paixão, amor, devoção, entrega, vontade real de falar de Cristo, do amor de Deus, de tudo de bom que o Espírito Santo tem para nós, enfim, quero trazer algumas meditações, para compartilhar com aqueles que também amam e desejam aprender algo mais a cada dia que aguardamos a volta do nosso Senhor. Seja bem vindo, sente a mesa, e sirva-se à vontade. A casa é sua, é nossa, é do PAI !
Ainda falando de J. MacArthur Jr., o mesmo diz também o seguinte: “A vitalidade de nossas igrejas, não está em nossas programações. A vitalidade de nossas igrejas é o púlpito!”. O bom e velho D.M. Lloyd Jones tinha o mesmo pensamento. João Calvino relutou até onde pode para não ficar em Genebra e ali cuidar de muitos refugiados da Reforma, porém quando arregaçou as mangas, e colocou a sua mão na pena e no tinteiro, excelentes sermões, estudos, e tratados teológicos saíram daquela mente brilhante. Calvino foi um pastor como poucos, seu trabalho é simplesmente incomparável. E um detalhe: Calvino amava pregar!
Ebby diz que hoje vivemos num tempo de técnica sociológica, metodologias, multi-programações e pragmatismos.
Ele realizou seus estudos depois de ler e ficar intrigado com um texto bíblico. O texto de Atos 6:4. O contexto deste texto aqui era de que muitos gregos e não judeus, estavam entregando suas vidas ao Senhor. A igreja estava crescendo e se multiplicando. Sabiamente, os discípulos, os doze enviados de Jesus, decidiram que não seria bom pararem de se dedicar somente ao serviço social, à missão integral, como diriam alguns. E Lucas descreveu que a decisão foi tomada em conjunto e a decisão foi: “Nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”.
E foi pensando nisso que resolvi “meditar” junto com este Pr. também. Buscar algumas reflexões, meditações, porque de algum jeito, você que está lendo, será beneficiado de alguma forma com isso. Mesmo que não seja um pregador de fato, como é o meu caso. O importante no momento é pensarmos nos benefícios que isso pode nos trazer. Você, que ama a Cristo, é Igreja do Senhor e se preocupa com o que está saindo das caixas de alto-falantes da sua, da minha, da nossa igreja, saberá usar estas meditações como forma de incentivo aos nossos pastore, irmãos e irmãs, pregadores e pregadoras da Palavra de Deus.
John Stott a respeito do livro de Atos disse o seguinte: “Atos é imensamente importante devido à inspiração contemporânea que nos traz...De fato, tem sido um exercício salutar para a Igreja de todos os séculos compara-se com a igreja do primeiro século e tentar reconquistar algo daquela confiança, daquele entusiasmo, daquela visão e daquele poder...”.
O que notei das pesquisas de Ebby, é que Lucas continua enfatizando com o crescimento da Palavra de Deus. E é isso o que tem haver conosco nos dias de hoje, é disso que Stott fala a respeito de “inspiração contemporânea”, inspiração de falar, de pregar a Palavra como eles pregavam “hoje”, daquele entusiasmo hoje!
Em Atos 12:24 ele escreve que a Palavra de Deus crescia e se multiplicava.
No 13:49 “Divulgava-se a Palavra por toda a região”...Em 19:20 “A Palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia”.
A Palavra crescia. Não os métodos.
A Palavra crescia. Não, homens.
A Palavra crescia. A Igreja crescia. Cresceu o número de salvos em Cristo.
Não foi uma metodologia, uma prática do “aqui dá certo, ali também tem que dar”, não é algo inventado por criatura. É o próprio Criador se manifestando pela proclamação da Sua Palavra. A Palavra é Dele.
Quem é honrado, exaltado, glorificado é Ele. O maior interesse de abençoar os homens, não é de quem anuncia, mas Daquele que se revela pela Palavra. Lucas sabia exatamente do que estava falando. Em outros textos ele fala exatamente do “crescimento da igreja” como podemos consultar em Atos 2:47, 5:14, 9:31 e 16:5.
Sir Lloyd Jones que citou e citarei muitas vezes ainda diz no seu texto “Pregação e Pregadores”: “A mais urgente necessidade da igreja Cristão da atualidade é a pregação autêntica”.
E até o príncipe, me incentiva e me faz meditar a tal assunto, quando falou: “Não procuro outra forma de converter pessoas além da simples pregação do Evangelho e da abertura dos ouvidos dos homens para ouvi-la. No momento em que a igreja de Deus menosprezar o púlpito, Deus a desprezará. Tem sido através do ministério que o Senhor tem se agradado em avivar e abençoar Suas Igrejas”. Este texto é de Charles H. Spurgeon.
Um outro autor, conhecidíssimo certa vez escrevendo para um pupilo seu, disse o seguinte: “...prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá um tempo em não suportarão a sã doutrina...” – II Tim 4:1-3. Pois é Apóstolo Paulo, esse tempo chegou. Cabe a nós seguirmos os vossos conselhos, meditando dia e noite no que “Está escrito!” e assim “anunciar devidamente o que Está escrito!”.
E novamente, me pego meditando: "Porque algumas igrejas crescem"? Você já tinha meditado nisso?
Que Deus o abençoe.
Carlos – 23.03.2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Sobre O Pós-Modernismo
A Supremacia de Cristo em Um Mundo Pós-Moderno
Quando a mentalidade do Iluminismo dominou a cultura norte-americana, aqueles que diziam que procuravam pelas respostas dentro de si mesmos eram, com toda probabilidade “secularistas e humanistas” de um tipo ou de outro. Entretanto, no momento pós-moderno em que vivemos, aqueles que olham dentro de si mesmos não estão, necessariamente, divorciando-se do que é sagrado. Ao contrário, na realidade, muitos crêem no sagrado, procurando-o dentro de si mesmos. Mas eles não estão procurando o Deus da “religão cristã”, que é transcendente, que fala à vida interior e entra nela pela encarnação; sim, o Deus cuja Palavra é absoluta e eterna, e cujo caráter moral define a diferença entre o bem e o Mal para sempre. Em lugar disso, é o deus interior, o deus que é encontrado dentro do indivíduo e em quem o indivíduo está enraizado. Isto é em geral uma simples percepção e, como é encontrado facilmente na sociedade dos Estados Unidos, vem com poucas pretensões de ter profundidade intelectual. O fato é que nem sempre há essa “percepção”. E continua-se a busca. Há maneiras complexas como os mitos e os sonhos que se arraigam nas manifestações do divino na pessoa. É uma crença. Algumas vezes de maneira simples de compreender e para outros um tanto que inexplicável, inexpremível.
Nesta procura, espera-se, será encontrado o bálsamo do consolo terapêutico, a sugestão do significado e da conexão a alguma coisa maior. As pessoas que saem a esta busca são muitos dos mais de 56% dos norte-americanos que dizem que nas crises da vida procuram respostas dentro de si mesmos, e não em um poder exterior, como o Deus cristão. Eles esperam uma “nova consciência”. Se fala de “transformação”, e fala-se no potencial humano, fontes inatas de renovação pessoal que encontra-se dentro deles mesmo.
Mas, termino este breve texto com uma também breve conclusão que autor me dá:
Um Deus exterior, como se vê na fé bíblica, é compreensível, por que ele se auto-define em sua revelação; já o deus interior não o é; a começar pelas imensas complexidades de cada indivíduo.
Não é toa que Sócrates ficou paralisado quando leu: “Conhece-te a ti mesmo”.
Que diremos pois, Daquele, do Senhor, de CRISTO, onde reside toda a sabedoria e conhecimento?
Ora, deixemos que o nosso Deus "transcedente" se manifeste no interior de nós afim de Se revelar cada dia mais, com efeito, para que se cumpra a sua vontade, hoje e sempre.
Reflexão do Texto de John Piper & Justin Taylor em “A Supremacia de Cristo em um Mundo Pós-Moderno”- pg. 26, CPAD.
Quando a mentalidade do Iluminismo dominou a cultura norte-americana, aqueles que diziam que procuravam pelas respostas dentro de si mesmos eram, com toda probabilidade “secularistas e humanistas” de um tipo ou de outro. Entretanto, no momento pós-moderno em que vivemos, aqueles que olham dentro de si mesmos não estão, necessariamente, divorciando-se do que é sagrado. Ao contrário, na realidade, muitos crêem no sagrado, procurando-o dentro de si mesmos. Mas eles não estão procurando o Deus da “religão cristã”, que é transcendente, que fala à vida interior e entra nela pela encarnação; sim, o Deus cuja Palavra é absoluta e eterna, e cujo caráter moral define a diferença entre o bem e o Mal para sempre. Em lugar disso, é o deus interior, o deus que é encontrado dentro do indivíduo e em quem o indivíduo está enraizado. Isto é em geral uma simples percepção e, como é encontrado facilmente na sociedade dos Estados Unidos, vem com poucas pretensões de ter profundidade intelectual. O fato é que nem sempre há essa “percepção”. E continua-se a busca. Há maneiras complexas como os mitos e os sonhos que se arraigam nas manifestações do divino na pessoa. É uma crença. Algumas vezes de maneira simples de compreender e para outros um tanto que inexplicável, inexpremível.
Nesta procura, espera-se, será encontrado o bálsamo do consolo terapêutico, a sugestão do significado e da conexão a alguma coisa maior. As pessoas que saem a esta busca são muitos dos mais de 56% dos norte-americanos que dizem que nas crises da vida procuram respostas dentro de si mesmos, e não em um poder exterior, como o Deus cristão. Eles esperam uma “nova consciência”. Se fala de “transformação”, e fala-se no potencial humano, fontes inatas de renovação pessoal que encontra-se dentro deles mesmo.
Mas, termino este breve texto com uma também breve conclusão que autor me dá:
Um Deus exterior, como se vê na fé bíblica, é compreensível, por que ele se auto-define em sua revelação; já o deus interior não o é; a começar pelas imensas complexidades de cada indivíduo.
Não é toa que Sócrates ficou paralisado quando leu: “Conhece-te a ti mesmo”.
Que diremos pois, Daquele, do Senhor, de CRISTO, onde reside toda a sabedoria e conhecimento?
Ora, deixemos que o nosso Deus "transcedente" se manifeste no interior de nós afim de Se revelar cada dia mais, com efeito, para que se cumpra a sua vontade, hoje e sempre.
Reflexão do Texto de John Piper & Justin Taylor em “A Supremacia de Cristo em um Mundo Pós-Moderno”- pg. 26, CPAD.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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